Aluna: Ana Beatriz Rodrigues Sabino
Professor: Ermeson Nathan
O sol se despedia de Goiânia, pintando o céu com cores vibrantes em tons alaranjados e rosa. As sombras dançavam nas ruas da cidade, enquanto as pessoas se despediam do dia com sorrisos cansados, mas felizes. O Parque Flamboyant estava iluminado com a luz suave do crepúsculo, e as árvores pareciam dançar ao som do vento.
Logo veio uma garoa suave, acompanhada de um radiante arco-íris, cujas cores vívidas se refletiam nos olhos dos goianienses, que contemplavam o espetáculo da natureza com admiração e encantamento. As gotículas brilhavam nas folhas das árvores, criando um efeito de diamantes espalhados pelo parque, enquanto o arco-íris se estendia majestosamente no céu, como um símbolo de paz e harmonia.
Com o cantar do galo e o trinar de um canário, o sol se despediu definitivamente, deixando no ar um sussurro de silêncio e paz, enquanto a noite começava a envolver Goiânia em seu manto estrelado. E assim, sob o céu noturno, Goiânia se entregava ao descanso, embalada pelo som suave do vento e pelo perfume das flores. No entanto, o arco-íris, agora apenas uma lembrança, deixava no coração dos goianienses a promessa de um novo dia, cheio de cores e vida.
Na quietude da noite, as estrelas brilhavam como diamantes no céu, e Goiânia dormia serena, sonhando com o próximo amanhecer. Com a esperança de um novo dia, surge no olhar do goianiense uma alegria renovada, trazendo consigo um novo sonho e uma nova folia, e assim a vida se renova, especialmente na inocência e no brilho de uma criança.
Três motivos pelos quais o texto pode ser considerado uma crônica:
Temática cotidiana: O texto descreve cenas comuns e corriqueiras da cidade de Goiânia ao entardecer e início da noite, como o pôr do sol, a garoa, o arco-íris e a tranquilidade noturna. A crônica frequentemente aborda eventos simples do dia a dia.
Linguagem simples e expressiva: A linguagem utilizada é acessível e busca transmitir sensações e emoções através de descrições vívidas e poéticas ("cores vibrantes", "som suave do vento", "perfume das flores"). A crônica se caracteriza por uma linguagem mais solta e próxima da fala.
Visão pessoal e contemplativa: A autora expressa uma visão particular sobre o cenário observado, carregada de admiração e encantamento ("contemplavam o espetáculo da natureza com admiração e encantamento", "símbolo de paz e harmonia"). A crônica muitas vezes apresenta a perspectiva do cronista sobre os acontecimentos.
Aluna: Helena Gonçalves Novais
Professor: Ermeson Nathan
Maia e as avós
Maia chegou em maio como quem sempre pertenceu ao lugar. Não fez alarde, mas trouxe com ela um ar diferente, aquele cheiro de terra molhada e de flor abrindo sem pressa. Onde ela passava, parecia que tudo florescia. E não era exagero.
Diziam que ela tinha algo especial, talvez porque ela andava descalça e ouvia a Terra como se fosse gente.
As avós estavam à espera de maio para orar por Maia. Cada avó com sua oração de forma singular, mas todas com o mesmo objetivo de defender o meio ambiente e lutar pela paz. Cada avó tem uma tradição diferente.
As avós fazem esse belo evento, tornando-o uma tradição para honrar a Terra. Elas aprendem as lições que a natureza pode lhes oferecer; as suas mensagens são tão belas quanto as flores em uma primavera ou o pôr do sol em uma tarde de outono.
Três motivos pelos quais o texto pode ser considerado uma crônica:
Foco no cotidiano e em um evento específico: O texto narra a chegada de Maia em maio e a tradição das avós de orar por ela em conexão com a natureza. Embora toque em temas maiores como meio ambiente e paz, o ponto de partida é um evento anual e particular.
Linguagem poética e sensorial: A autora utiliza uma linguagem rica em imagens sensoriais ("cheiro de terra molhada e de flor abrindo sem pressa") e figuras de linguagem ("ouvia a Terra como se fosse gente", "mensagens tão belas quanto as flores"), conferindo um tom lírico à narrativa, característico da crônica.
Visão pessoal e afetiva: Há uma atmosfera de admiração e carinho em relação a Maia e à tradição das avós. A maneira como a autora descreve a influência de Maia e a dedicação das avós revela um olhar pessoal e valorativo sobre a situação.
Aluna: Milena Yasmim da Silva Ribeiro
Professor: Ermeson Nathan
Toda manhã, bem antes de o Sol estender seus braços dourados sobre a horta, dona Zela já está de pé. Com as mãos enrugadas pela experiência e o coração aquecido pela fé, ela conversa com a Terra. Não é por reza, nem feitiço. É sabedoria antiga passada de boca em boca, de mão em mão, como semente boa.
Enquanto seus pés afundavam levemente na terra úmida, ela planta não só feijão, milho, couve, mas também memória. Cada gesto seu carrega um ensinamento de quem entende que cuidar é pôr as mãos no que fazer crescer e proteger o que sustenta.
A neta, sentada ali por perto, ouve atenta. Não entende tudo, mas sente. Sente que naquela terra há mais do que raízes. Há histórias. A voz dos arrozais que, mesmo em silêncio, falam através do cheiro da terra molhada, do broto insistente que rompe a superfície, da paciência que só a natureza tem.
Três motivos pelos quais o texto se caracteriza como crônica:
Foco em um personagem e em uma cena cotidiana: O texto retrata a figura de dona Zela e sua rotina matinal de cuidado com a horta, estabelecendo uma conexão íntima com a terra. A crônica frequentemente se concentra em personagens comuns e em momentos simples do dia a dia.
Linguagem sensível e evocativa: A autora utiliza uma linguagem que explora os sentidos ("braços dourados", "mãos enrugadas", "terra úmida", "cheiro da terra molhada"), transmitindo a relação de dona Zela com a natureza de forma poética e tocante. Essa expressividade é uma marca da crônica.
Transmissão de uma sabedoria e de uma reflexão: O texto não apenas descreve uma cena, mas também evoca uma sabedoria ancestral sobre o cuidado com a terra e a transmissão desse conhecimento entre gerações. A crônica muitas vezes carrega uma reflexão sobre aspectos da vida e da cultura.
Aluna: Lydia Rafaely Coimbra Mendes
Professor: Ermeson Nathan
Goiânia acorda cedo, como quem já sabe que o sol não perdoa quem dorme demais. Antes das sete, o céu já despeja luz dourada sobre as avenidas largas, onde carros desfilam em ritmo apressado e gente vai construindo o dia com passos decididos. Aqui, o calor é lei, mas ninguém se queixa demais. É como um velho amigo que chega todo dia, sem cerimônia.
A cidade tem cheiro de pequi na época certa e som de modão sertanejo em todo canto — até no coração de quem jurava que não gostava. Goiânia tem um quê de interior disfarçado de capital: é metrópole, mas ainda dá bom dia no elevador, ainda espera a pamonha sair do forno com paciência, ainda chama todo mundo de “moço” e “moçoila”.
Nas praças, os ipês se exibem sem pudor — amarelos, rosas, brancos — como se fossem os verdadeiros donos do pedaço. Quando florescem, cobrem o chão como tapete de festa. E, por alguns dias, ninguém mais repara no buraco do asfalto ou na pressa da cidade. Todo mundo vira um pouco poeta.
O goianiense é um sujeito peculiar: gosta de buteco com mesa na calçada, adora um rodízio (seja de pizza ou de carne) e, se puder, bota um "uai" no meio da conversa só pra ver se cola. É gente que tem orgulho do que planta, do que canta e do que constrói — até mesmo quando reclama do calor com a mesma frequência que toma tereré.
Goiânia é assim: quente por fora, acolhedora por dentro. É cidade que parece sempre em festa, mesmo na rotina. Quem chega, estranha. Quem fica, entende. E quem parte, leva um pouco dela no coração — junto com a lembrança de um ipê florido qualquer, numa rua que talvez nem lembre o nome, mas nunca esquece o encanto.
Três motivos pelos quais o texto se caracteriza como crônica:
Abordagem de um tema cotidiano e local: O texto descreve aspectos da vida e da cultura da cidade de Goiânia, desde o calor e o ritmo da cidade até os costumes e a identidade do goianiense. A crônica frequentemente explora temas do dia a dia, com um olhar particular sobre um determinado lugar ou comunidade.
Linguagem informal e expressiva: A autora utiliza uma linguagem leve, com expressões coloquiais ("não perdoa quem dorme demais", "tem um quê de interior disfarçado de capital", "bota um 'uai' no meio da conversa só pra ver se cola") e comparações criativas ("ipês se exibem sem pudor", "cobrem o chão como tapete de festa"), características marcantes do estilo da crônica.
Visão pessoal e afetiva sobre a cidade: O texto revela um olhar carinhoso e observador sobre Goiânia e seus habitantes, expressando uma identificação com a cultura local e um apreço pelas suas peculiaridades. Essa perspectiva pessoal e engajada é comum no gênero crônica.
Aluna: Giovanna Caetano De Oliveira
Professor: Ermeson Nathan
Maio em Goiânia chega como quem não quer nada — meio tímido, meio indeciso. Nem o calor escaldante de outubro, nem aquele frio que a gente finge que sente em julho só para usar um casaquinho. É o mês do “vai ou racha” do tempo: uma hora o sol se impõe como rei, noutra, o vento aparece com cara de outono e pega a gente desprevenido na sombra.
As manhãs são de um frescor raro. O céu, quase sempre limpo, ganha tons de azul que nem filtro do Instagram consegue imitar. Nas calçadas, os ipês ensaiam sua grandiosidade. Alguns já se arriscam com flores tímidas, como se estivessem sondando o clima literalmente. É em maio que a cidade começa a se enfeitar sem alarde.
É também o mês das mães, das missas mais cheias, dos abraços mais longos. Goiânia, que já é cidade de coração mole, fica mais sensível. Tem cheiro de bolo de fubá saindo do forno, de flor comprada em última hora, de lembrança boa guardada em porta-retrato. Maio tem jeito de saudade de infância, daquela que se vivia no quintal, com chinelo de dedo e risada fácil.
No fim da tarde, a cidade ganha uma luz diferente. Um dourado mais suave, quase nostálgico, cobre os prédios e os parques. As pessoas andam mais devagar, como se sentissem que esse tempo merece ser aproveitado com mais calma. E mesmo os engarrafamentos da T-63 parecem menos irritantes sob esse céu bonito.
Maio é quando Goiânia respira fundo antes de encarar o resto do ano. É um intervalo doce, um mês que passa devagar, mesmo quando os dias voam. E quando ele acaba, a gente sente — como quem fecha um livro bom, com vontade de reler só mais um pedacinho.
Três motivos pelos quais o texto se caracteriza como crônica:
Foco em um tema cotidiano e específico: O texto aborda o mês de maio em Goiânia, explorando as particularidades do clima, da natureza (os ipês) e dos sentimentos associados a esse período na cidade. A crônica frequentemente se detém em aspectos simples e recorrentes da vida.
Linguagem leve e pessoal: A autora utiliza uma linguagem informal, com comparações do cotidiano ("nem filtro do Instagram consegue imitar", "como quem fecha um livro bom") e expressando impressões pessoais sobre o mês de maio e a cidade. Essa subjetividade e proximidade com o leitor são características da crônica.
Tom reflexivo e nostálgico: Além de descrever as características de maio em Goiânia, o texto evoca sentimentos como a timidez, a sensibilidade e a saudade, convidando o leitor a uma reflexão sobre o tempo e as emoções. Essa profundidade em meio à leveza é um traço comum da crônica literária.
Aluna: Ana Júlia Pereira
Professor: Ermeson Nathan
Eu me lembro da primeira vez que entrei na floresta. Era uma manhã de primavera e o sol estava brilhando através das árvores. O ar estava cheio do cheiro de folhas frescas e do canto dos pássaros.
À medida que eu caminhava, as árvores pareciam se tornar mais altas e mais verdes. Eu sentia como se estivesse entrando em um mundo mágico, onde tudo era possível.
A floresta é um lugar de mistério e maravilha. É um lugar onde a natureza é selvagem e livre, onde os animais vivem em harmonia com o ambiente.
Eu me senti pequena e insignificante diante da grandiosidade da floresta. Mas, ao mesmo tempo, eu me senti conectada a algo maior do que eu mesma.
A floresta me ensinou a importância de respeitar e cuidar da natureza. Ela me mostrou que a beleza e a magia estão ao nosso redor, se soubermos olhar.
Agora, sempre que eu entro na floresta, eu sinto uma sensação de paz e tranquilidade. É um lugar onde eu posso escapar do mundo e me conectar comigo mesma.
Três motivos pelos quais o texto se caracteriza como crônica:
Relato de uma experiência pessoal e marcante: O texto narra a primeira experiência da autora ao entrar em uma floresta, descrevendo suas sensações e impressões de forma pessoal e emotiva. A crônica frequentemente parte de vivências individuais para abordar temas mais amplos.
Linguagem descritiva e evocativa: A autora utiliza uma linguagem rica em detalhes sensoriais ("cheiro de folhas frescas", "canto dos pássaros", "árvores mais altas e mais verdes"), transportando o leitor para a cena e despertando sua imaginação. Essa expressividade é comum no gênero crônica.
Tom reflexivo e de aprendizado: Além de descrever a experiência, o texto apresenta uma reflexão sobre a importância da natureza e o aprendizado que a floresta proporcionou à autora. A crônica muitas vezes busca extrair lições e insights de situações cotidianas ou memórias.
Aluna: Júlia Rodrigues De Oliveira
Professor: Ermeson Nathan
Maia não faz barulho. Ela cuida de tudo no tempo certo, com calma. Sabe que nada cresce de uma hora para outra. Tudo precisa de atenção, de um pouquinho por dia.
Maio, aqui em Goiás, é mês de céu aberto e ar seco. A grama vai ficando amarela, a poeira se levanta fácil. Ainda tem cheiro de pequi no ar, as folhas das árvores caem levemente dos ipês, e o sol bate forte no fim da tarde.
Maia anda por esse tempo, reparando nas folhas que caem das belas árvores, preparando-se para florescer de novo. Ela entende que as coisas têm seu jeito, seu momento.
No fundo, ela ensina que cuidar é isso: estar junto, mesmo quando parece que nada está acontecendo. Porque é no cuidado que a vida continua.
Três motivos rápidos para ser crônica:
Aborda um tema cotidiano com olhar particular: O texto relaciona o cuidado de Maia com o ritmo da natureza em maio, um período específico e corriqueiro em Goiás.
Linguagem simples e reflexiva: A autora usa uma linguagem acessível para transmitir uma reflexão sobre o cuidado e o tempo da natureza.
Presença de uma personagem central: Maia é o fio condutor da narrativa, personificando a ideia de cuidado e observação do mundo ao seu redor.
Aluno: Kaleb Santos
Professor: Ermeson Nathan
Na pacata e, ao mesmo tempo, vibrante Luziânia, Goiás, há um tempo do ano em que os sinos tocam diferente, os tambores ganham alma, e o céu parece mais próximo da terra. É a chegada da Festa do Divino Espírito Santo — não apenas uma celebração religiosa, mas um encontro entre passado, fé e identidade.
Logo nas primeiras luzes da alvorada, a cidade acorda com o som das bandas, os estandartes vermelhos tremulando nas ruas, e o povo em romaria, vestindo branco com fitas coloridas que dançam ao vento. É como se cada esquina se tornasse um palco e cada rosto, um personagem ancestral de uma história que se repete há séculos.
No coração da festa, a Folia do Divino percorre casas, levando bênçãos, rezas e cantorias. Os foliões — com violas, caixas e ganzás — mantêm viva uma tradição que não se ensina em livros, mas que pulsa no peito dos mais velhos e se aprende com os pés no chão batido e o coração aberto. Os versos falam de fé, de colheita, de gratidão, e mesmo quem não entende todas as palavras, entende a devoção que elas carregam.
Durante os dias da festa, Luziânia se transforma. A praça central vira ponto de encontro: barraquinhas com pamonha, arroz doce e galinhada fumegante dividem espaço com artesanatos e sorrisos. As crianças correm entre as pernas dos adultos, vestidas de anjos ou palhaços, num contraste que só o Divino sabe explicar. E à noite, o céu se ilumina com fogos que parecem agradecer ao Espírito Santo por mais um ano de fartura e união.
É ali, entre o profano e o sagrado, que se revela a alma de Luziânia. A Festa do Divino não é só um evento — é um elo entre o hoje e o ontem, entre o homem e o mistério. Uma memória viva que insiste em florescer, mesmo diante das modernidades que tentam calar os antigos cânticos.
No fim, o que fica é mais do que fotos ou lembranças. Fica um sentimento difícil de nomear, mas fácil de sentir: o de que, por alguns dias, a cidade se lembra do que realmente importa — fé, comunidade e celebração da vida em sua forma mais simples e grandiosa.
Três motivos pelos quais o texto se caracteriza como crônica:
Foco em um evento cultural local: O texto descreve a Festa do Divino Espírito Santo em Luziânia, um evento específico e significativo para a comunidade local. A crônica frequentemente aborda costumes e tradições de um determinado lugar.
Linguagem descritiva e envolvente: A autora utiliza uma linguagem rica em detalhes sensoriais e comparações poéticas ("sinos tocam diferente", "tambores ganham alma", "estandartes vermelhos tremulando"), transportando o leitor para a atmosfera da festa. Essa expressividade é típica da crônica.
Tom pessoal e valorativo: O texto demonstra um olhar admirado e participante sobre a celebração, ressaltando sua importância para a identidade e a união da comunidade. Essa perspectiva pessoal e engajada é comum no gênero crônica.
Aluno:
Professor: Ermeson Nathan
Maio chega em Goiás silenciosamente, dando tchau para as chuvas que caíram tanto. O ar fica leve, avisando que a seca está chegando. A natureza do cerrado começa a se transformar devagar, mudando o verde para o laranja.
O céu de maio fica azul de dar gosto, sem nenhuma nuvem para atrapalhar. E quando o sol se põe, vira uma paleta de cores quentes, uma pintura que não tem igual. Essa beleza toda faz as pessoas saírem para admirarem tudo isso, sentindo o vento seco e a paz.
Essa mudança na natureza combina com o goiano, que acha beleza nas coisas simples. É hora de se acostumar com o clima que vem. E enquanto a natureza fica amarela, a comida goiana continua gostosa: o cheiro bom da pamonha no fogo, o pequi, o café quente para conversar.
É assim que maio chega, cheio de surpresas e coisas que não mudam. A natureza dá uma parada, mas o céu se abre todo, pronto para pensar na vida. É o jeito goiano de ser, se adaptando e aproveitando o que a terra dá e achando significado na vida e nas estações do cerrado.
Três motivos pelos quais o texto se caracteriza como crônica:
Abordagem de um tema cotidiano e sazonal: O texto descreve as características do mês de maio em Goiás, um período específico do ano com suas particularidades climáticas e culturais. A crônica frequentemente se detém em aspectos simples e recorrentes do dia a dia e das estações.
Linguagem simples e expressiva: A autora utiliza uma linguagem acessível e sensorial ("ar fica leve", "céu azul de dar gosto", "paleta de cores quentes", "cheiro bom da pamonha"), transmitindo as impressões sobre o mês de maio de forma direta e envolvente. Essa característica é comum no gênero crônica.
Visão pessoal e cultural: O texto relaciona as mudanças na natureza com a maneira de ser do goiano, que valoriza a simplicidade e se adapta ao clima. Essa perspectiva pessoal e a conexão com a cultura local são traços marcantes da crônica.
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