Bem-vindos/as ao "Escrita de Bolso",
um projeto de Produção Textual desenvolvido pelos alunos do 8º e 9º ano do Colégio Estadual Alceu de Araújo Roriz, em Luziânia – GO.
Aqui, a escrita é liberdade, é experimentação e também sensibilidade.
A cada mês, os estudantes exploram temas cotidianos e culturais para criar crônicas que expressam sua visão de mundo — sempre com imaginação, crítica e poesia.
✍️ Autores de Bolso:
Discentes:
8º B
Daniel Pereira dos Santos
Lara Geovanna Silva Queiroz
Letícia Bernadino Rodrigues
Letícia Sabrina Souza Santos
Maria Eduarda Caixeta Braz
Gabriel Afonso Guimarães
8º C
Aysha Duarte dos Santos
Geovanna Fernandes Alves
Helena G. Novais
Henrique da Costa Pereira
Laís Gabrielle Silva Vieira
Maria Eduarda de Oliveira
Samara Kelly Batista da Silva
8º D
Camila Allessandra Barreira Lemos
Gabriel Afonso Guimarães
Maria Izabella Pinheiro Alves
Mirela Araújo de Carvalho
Milena Yasmin da Silva Ribeiro
Rafael Oliveira Alves da Silva
8º E
Julia Rodrigues de Oliveira
9º B
Ana Julia Pereira da Câmara
Maria Eduarda Rodrigues de Sousa
Nicolly de Souza de Mendonça
9º C
Antonio Henrique Santos Martins
Kaleb de Souza Santos
9º D
Eduarda Figueiredo Carvalho
Geovanna Lopo de Matos
Giovanna Caetano de Oliveira
Júlia Oliveira Rosário
Lydia Rafaely Coimbra Mendes
Priscilla de Jesus Claudino
Saudade quero ver para crer / Por: Ermeson Nathan
Numa noite de luar de uma quarta-feira, o vento soprava pela janela de meu quarto em Copacabana avisando que o tempo iria mudar.
Dessa forma, ocorreram duas mudanças no tempo: o tempo do fenômeno natural, avisando que a chuva iria chegar, e o tempo do fenômeno emocional, sinalizando a vinda da saudade.
O silêncio da saudade vem de forma avassaladora, devastando o meu peito, escorrendo lágrimas em meus olhos e fincando um gosto de amora na dor.
Saudade é tudo aquilo que se foi, mas ficou, É que a saudade não é perecível e, na hora que nasce, só tende a crescer. Respirar fundo, às vezes, não é a solução para alguém que te ama, assim, até doer.
Agora, lá fora, o vento e as nuvens apagam o luar e abafam o silênciio deixando o gosto de saudade no paladar. O que resta, então, nesse apartamento, é cravar a agulha do vinil na música de João Gilberto, faixa 4, lado B e a frase do poeta é certeira: "o barquinho vai, a tardinha cai.".
A saudade por alguém amado é assim como o barquinho indo embora, navegando até não ver mais, vai sumindo ao olhar edílico num horizonte sem fim.
E, assim, refaço o gênero na música de Luísa: "sou desses homens de se apaixonar", ou como nos lembra Jão: "será que você se perdeu, ou se encontrou sem mim? [...] em quem você pensa enquanto me beija?".
Subtítulo: Maia, Deusa da Terra e das Flores
Inspiradas na fertilidade da terra e no nascimento das palavras, as crônicas de maio evocam o encantamento do mundo natural, tema recorrente nas obras premiadas da Goinidades. Os textos trazem a voz da terra, das avós, das sementes e dos cuidados que sustentam o viver.
Subtítulo: Viva São João, Viva o Milho Verde
O São João, com sua riqueza simbólica e afetiva, é um convite à escrita com cheiro de fogueira e sabor de memória. Neste mês, as crônicas dialogam com a ideia de tradição e cultura popular, pilares também celebrados pelo Goinidades.
Subtítulo: Verão ao Norte, Inverno ao Sul
Um mês de contrastes, que levou os alunos a escreverem sobre dualidades: calor e frio, partida e chegada, infância e juventude. Aqui, a crônica vira espelho do tempo — e também forma de resistência íntima, como propõe o evento cultural Goinidades ao incentivar a escrita como ato político e poético.
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